
Centrum Koncertowe A2
Por Virginia Pezzolo | Fotos Tarakum Photography
Suicidal Angels
Death Angel
Sodom
Exodus
Seria impossível perder um show com um line-up desses. Três bandas Old School, duas americanas e uma germânica, acompanhadas de um grupo grego de Thrash Metal de história mais recente. A MTV Headbangers Ball foi uma turnê com 17 shows, passando pela Inglaterra, Áustria, Alemanha, entre vários outros países. O show relatado foi em Breslávia, cidade que fica na Polônia.

Suicidal Angels
Mesmo sendo a primeira banda e com um set bem enxuto, contando que eles têm seis álbuns, os caras foram capazes de
mostrar bastante de si mesmos no palco. A casa estava quase cheia, e o público
também se mostrava atento a esse grupo de Thrash Metal vinda da Grécia.
Percebe-se que eles já têm um bom tempo de estrada, pois são muito seguros no
palco, entregando um show enérgico. Também vi fãs convictos na plateia e
provavelmente agora ganharam muitos novos. Começaram bem com “Capital Of War”,
do último disco “Division Of Blood”. Emendaram com “Bleeding Holocaust”, do
álbum “Dead Again” de 2019. A ênfase continuou no último trabalho da banda com “Front
Gate” e “Eternally To Suffer”. Veio então “Bloodbath”, do álbum homônimo. “Seed
Of Evil” era uma das mais pedidas, do excelente disco “Divide And Conquer”
(2014). Terminaram com “Moshing Crew” e “Apokathilosis”, esta mais antiga, do
trabalho de 2009, “Sanctify The Darkness”. Excelente começo de noite!

Death Angel
Enganou-se quem pensou que a banda formada por jovens integrantes em 1982
tocaria seu mais recente trabalho, “The Evil Divide”, nesta turnê. Talvez pelo
line-up e por ter passado pela Europa apenas um ano atrás, eles decidiram se concentrar
em seus velhos sucessos. Infelizmente eles também tiveram pouco tempo para
tocar. Começaram com “Evil Priest”, do disco “The Ultra-Violence” de 1987,
seguido de “Left For Dead” e “Claws In So Deep” dos discos “The Dream Calls For
Blood” e “Relentless Retribution”, respectivamente. Aí foi um festival de volta
ao primeiro disco, vieram “Mistress of Pain”, “The Ultra-Violence” (ok, esta
teve ‘Thrown To The Wolves’ do ‘The Art Of Dying’ grudada) e “Kill as One”.
Terminaram com “The Moth”, como disse, a única do último disco lançado. Ver o
Death Angel ao vivo é sempre bom, pois percebe-se que os caras se entrosam
muito bem no palco e dão o sangue para fazer uma boa performance.

Sodom
Um pequeno descanso e apareceu o Sodom, uma das principais bandas do Thrash teutônico. Bom, eles não precisam de introduções. Depois de tantas mudanças de integrantes, o grupo agora é um quarteto. Um dos novos membros é Frank Blackfire, que já esteve ao lado de Tom Angelripper. Agora o jogo mudou, desta vez a banda teve um set demorado, confirmando um status de segunda maior atração da noite. Iniciaram com “Christ Passion” do “Persecution Mania”, de 1987. A orquestra de “Angelripper” sempre foi mais famosa por obras seguindo um instinto agressivo, não muito pela virtuosidade. Não vejo o motivo de ter duas guitarras, mas se é vontade do dono, que assim seja. Com fãs cativos e diversos clássicos no bolso, não há como negar que foi um show intenso. O que mais dizer quando eles tocam “Outbreak of Evil”, “Sodomy And Lus”t, “Agent Orange”, “Remember The Fallen” e terminam com “Bombenhagel?”. Foi simplesmente excelente!

Exodus
Teve Gary Holt? É melhor nem perguntar,
sendo que o Slayer esteve bem ativo no ano de 2018. Mesmo sem o importante
membro fundador, dá para ficar feliz com Lee Altus e Kragen Lum, pois são
ótimos. O Exodus rodou a Europa por diversas vezes nos últimos anos, desde o
lançamento “Blood In Blood Out” de 2014. Já está mais do que na hora deles
entrarem em estúdio de novo e a promessa é que vão demorar um pouco para
voltarem para cá. A banda literalmente é o próprio Thrash Metal cuspido e
escarrado; sendo que, quando eles começam, pode ter certeza que vai ser
pancadaria até o final. Apenas um pequeno estranhamento foi notado nesta turnê.
Nenhuma das músicas gravadas com o Rob Dukes foram tocadas. Uns gostam, outros
torçem o nariz, enfatizando a potência da voz de Dukes. Mesmo assim, Zetro
sempre entrega uma performance de qualidade, sendo um grande anfitrião e
entretendo a platéia. O setlist completo acompanha uma música do Metallica que
é totalmente desnecessária, pois o Exodus não precisa prestar tributo pra
ninguém.
01. Bonded by Blood
02. Exodus
03. And Then There Were None
04. Body Harvest
05. Impaler
06. Fabulous Disaster
07. Metal Command
08. Piranha
09. A Lesson in Violence
10. Blacklist
11. Motorbreath (Metallica)
12. The Toxic Waltz
13. Strike of the Beast
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